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CALCANHAR DE
AQUILES
De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de
Aquiles, a fim de tornar seu filho
indestrutível, mergulhou-o num lago mágico,
segurando-o pelo calcanhar. Na Guerra de Tróia,
Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo
que não tinha proteção: o calcanhar. Portanto, o
ponto fraco de uma pessoa é conhecido como
calcanhar de Aquiles. |
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VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo
assassinato da mãe. No julgamento, houve empate
entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto
decisivo, que foi em favor do réu. Voto de
Minerva é, portanto, o voto decisivo.
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CASA DA MÃE
JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente
durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens
que realmente mandavam no país costumavam se
encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja
proprietária se chamava Joana. Como esses homens
mandavam e desmandavam no país, a frase casa da
mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar
em que ninguém manda. |
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FICAR A VER
NAVIOS
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na
batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca
foi encontrado. Por esse motivo, o povo
português se recusava a acreditar na morte do
monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto
de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo
rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver
navios. |
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VÁ SE QUEIXAR
AO BISPO
Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma
mulher era atributo fundamental para o
casamento, afinal, a ordem era povoar as novas
terras conquistadas. A Igreja permitia que,
antes do casamento, os noivos mantivessem
relações sexuais, única maneira de o rapaz
descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que
acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia
depois da relação para não ter que se casar. A
mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que
mandava homens para capturar o tal espertinho.
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CONTO DO
VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem
de santa como presente.Para decidir qual das
duas ficaria com a escultura, os vigários
contariam com a ajuda de um burro. O negócio era
o seguinte: colocaram o burro entre as duas
paróquias e o animalzinho teria que caminhar até
uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria
com a santa. E foi isso que aconteceu, só que,
mais tarde, descobriram que um dos vigários
havia treinado o burro. Desse modo, conto do
vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e
malandragem. |
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NÃO ENTENDO
PATAVINAS
Os portugueses encontravam uma enorme
dificuldade de entender o que falavam os frades
italianos patavinos, originários de Pádua, ou
Padova, sendo assim, não entender patavina
significa não entender nada.
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CHEGAR DE MÃOS
ABANANDO
Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que chegassem para trabalhar
nas terras trouxessem suas próprias ferramentas.
Caso viessem de mãos vazias, era sinal de que
não estavam dispostos ao trabalho. Portanto,
chegar de mãos abanando é não carregar nada.
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DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas
em papel dourado, para melhorar os aspecto do
remedinho amargo. A expressão dourar a pílula,
significa melhorar a aparência de algo.
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ABRAÇO DE
TAMANDUÁ
Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de
barriga para cima e abraça seu inimigo. O
desafeto é então esmagado pela força. Abraço de
tamanduá é sinônimo de deslealdade, traição. |
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SEM EIRA NEM
BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e
beira, detalhes que conferiam status ao dono do
imóvel. Possuir eira e beira era sinal de
riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira
significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
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LÁGRIMAS
DE CROCODILO
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O
crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão
contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais.
Assim, ele chora enquanto devora a vítima. |
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MEMÓRIA
DE ELEFANTE
O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma
das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que
se recordam de tudo tem memória de elefante. |
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ESTÔMAGO
DE AVESTRUZ
Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é
dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.
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OLHOS DE
LINCE
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que
esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos
acreditavam que o lince podia ver através das paredes. |
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O CANTO
DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes
de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas
realizações de alguém. |
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MOTORISTA BARBEIRO
Essa expressão veio
de Portugal. No
século XIX, os
barbeiros, além de
cortar cabelo e
fazer barba, tiravam
dentes, cortavam
calos, etc. Logo,
porque não eram
profissionais
especializados,
esses serviços
ficavam mal feitos,
deixando cicatrizes.
Sendo assim, desde o
século XV, passou a
se usar a expressão
“coisa de barbeiro”
a todo o serviço mal
feito. |
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DOR DE COTOVELO
Emprega-se esta
expressão, quando
uma pessoa está com
ciúmes devido a uma
decepção de amor.Em
geral, quando isso
acontecia, o
apaixonado passava
horas num um bar
bebendo com os
cotovelos apoiados
na mesa, chorando e
lastimando-se.
Ficando muito tempo
nesta posição, a
pessoa sentia dor, e
esta imagem deu
origem à expressão. |
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FALAR PELOS
COTOVELOS
Quem primeiro
registrou esta
expressão foi o
escritor latino
Quintus Horatius
Flaccus (65-8 a.C.),
numa das suas
sátiras. As pessoas
que falam sem parar
fazem o seu ouvinte
se desinteressar
pelo assunto, assim
para chamar a tenção
do interlocutor, ela
o toca no cotovelo,
daí a expressão.
Segundo o
folclorista
brasileiro Luís de
Câmara Cascudo, no
sertão do Nordeste
brasileiro, havia o
costume de as
esposas, à noite, na
cama, tocarem o
cotovelo dos maridos
para fazerem as
pazes, quando eles
haviam brigado
durante o dia. |
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COMER COM OS OLHOS
Está relacionada às
cerimônias fúnebres
dos romanos antigos,
em que eram servidos
banquetes aos
deuses, mas ninguém
podia comer nem
tocar os alimentos.
As pessoas só
admiravam-nos.
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DO ARCO DA VELHA
Originalmente a
expressão seria
“arca da velha”, uma
vez que as senhora
mais idosas tinham o
hábito de guardar
objetos espantosos,
extraordinários em
seu baús (arcas). |
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